sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Die-in: uma idéia para o Dia Mundial Sem Carro 2010

Um die-in é um evento simbólico, uma encenação teatral, onde os participantes fingem estar mortos em algum cruzamento afim de chamar atenção para uma das principais consequências da sociedade do automóvel: a morte. Seja diretamente em atropelamentos ou “acidentes” ou indiretamente em função da poluição e outros fatores. Os participantes são encorajados a se preparar para o evento com sangue falso, bandagens etc.

O primeiro die-in que se tem notícia ocorreu em Montreal em 1976 e foi organizado pela Le Monde à Bicyclette. Já naquela época chamava a atenção para os problemas causados pelos automóveis e defendia o uso de formas ativas de transporte.

Trinta anos depois, em 2006, participantes da Massa Crítica de Montreal retomaram a idéia como parte das atividades do DMSC e, desde então, todo ano organizam um die-in.

http://rodrigo.utopia.org.br/
http://www.flickr.com/photos/53126648@N04/
http://www.ciclobr.com.br/diasemcarro/noticias32.asp

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O dia dos pais foi tandem

Domingo dia dos pais amanhecemos na estrada, a lua minguando e o sol nascendo, pedalando uma tandem com a Jô, minha mulher, e acompanhado por outra bibike pilotada pelo Lennon e sua filha Lenora, numa BR 316 muito calma. Essa foi a imagem que ficou do pedal. Tivemos um excelente rendimento, em 3h:30m percorremos 70 km, saímos as 5 horas da madruga e as 9h já estávamos em casa tomando café com a família. Fomos até o trevo de Benevides / Mosqueiro, na média de 25 km por hora. Valeu a pena he! he!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Tour do Rio

Evento considerado o maior da America Latina, o grande campeão foi Tomas Alberio, italiano de 21 anos da equipe Trevigiani, a Equipe Paraense SEEL/Pará esteve representada pelos atletas Sérgio Barrichello, Daelson Silva, Marcelo João, Lourismar Souza, Antônio Torquato e Ageu Ferreira. Foi a primeira vez que uma equipe paraense participou de uma grande volta. Ao final três dos seis atletas conseguiram concluir, tendo o atleta Lourismar Souza como melhor colocado. Lourismar resistiu bem as duras etapas de montanhas, se mantendo sempre no pelotão principal, porém na 4ª etapa que foi marcada por altas velocidades nas descidas das montanhas e um grande número de quedas, o atleta não conseguiu acompanhar a euforia do pelotão e terminou a etapa com 12 minutos atrás, até então estava com o mesmo tempo do pelotão principal.



Conversando hoje com os atletas, após a última etapa, pude notar que eles estão bastante satisfeitos com os resultados, destacaram o alto nível dos europeus e americanos e as dificuldades encontradas como a falta de carro de apoio e de uma equipe. Mesmo com todas as dificuldades estão muito felizes em participar de um evento dessa magnitude e pedalar ao lado dos melhores ciclistas do Brasil e de atletas europeus que podem futuramente tá brilhando nas grandes equipes do Pro-Tour. Relataram ainda que foi importante essa participação para eles poderem participar com mais experiência em outubro da Volta de São Paulo, evento que terá 10 etapas.Agora a equipe segue para Campos dos Goyatazes onde disputarão na sexta dia 06 a tradicional prova São Salvador e domingo retornam a Belém, onde irão manter os treinamentos vizando a participação na XXXIII Copa Norte Nordeste de Ciclismo, que acontecem nos dias 13, 14 e15 de agosto aqui mesmo em Belém.Falando em Copa, já está disponível no site a lista da convocação da seleção paraense para a Copa, confiram...

http://www.paciclismo.com.br/

Edilson Kramer
Presidente da Federação Paraense de Ciclismo

domingo, 18 de julho de 2010

Uma trilha logo aqui

Aproveitando as manhãs ensolaradas de julho fomos pedalar numa trilha próxima da cidade, cercada de florestas nativas onde habitam vários tipos de primatas, muitas serpentes, borboletas azuis e até capivara. Uma riqueza natural que corre perigo pela proximidade que tem com o meio urbano. É lá no Parque Estadual do Utinga que ficam os lagos Água-Preta e Bolonha que abastecem a cidade de Belém. São apenas 7 km do centro da cidade (nossa casa) até a entrada do parque. Lá dentro fizemos 20 km de trilhas leves.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Bikers da Madrugada

Se você gosta de acordar cedo e aproveitar as horas de sossego para dar umas boas pedaladas, vai gostar de participar desse grupo de esportistas.
Essa marca foi desenvolvida baseada numa outra já existente, de um outro grupo de ciclistas de outro estado brasileiro, na verdade é um plágio. Mas o fim justifica os meios. 
Os bikers da madrugada na verdade são ciclistas amadores aqui de Belém, que gostam de pedalar antes do dia amanhecer e continuam só até o sol começar maltratar o lombo. 
Conheço alguns ciclistas que saem em viagem as 11h da noite e pedalam 150 km durante toda a madrugada e chegam ao destino junto com o sol. Mas o nosso grupo pega mais leve, saímos de casa geralmente as 5:30 da madruga e pedalamos em média 80k, durante aproximadamente 3 horas, com pequenas paradas para reabastecer a "máquina"
Existem muitas vantagens em pedalar neste horário, desde (pasmem) segurança, trânsito mais tranquilo e a melhor de todas, sem o desgaste dos raios solares. 
A galera varia sempre em número de participantes, ou sempre tem gente que só participa uma vez e devido ao horário ainda são poucos os adeptos dessa prática ciclistica. 

Assis e Pina as 6h da manhã esperando o Japonês da estrade de Mosqueiro abrir para reabastecermos as caraminholas. 

Eu e Assis na subida da ponte de Mosqueiro, uma parada antes de voltar.
O nome Equipe Galo não tem nem uma conotação machista, nem uma referencia ao sexo. Na verdade a associação com a figura do galo é pela característica de ser madrugador.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pedal Pesqueiro


Pretendíamos curtir um final de semana pedalando pela Ilha do Marajó, começamos pegando um navio de Belém até o porto do Camará, dai seguimos pedalando na calma estrada que liga as vilas de Condeixa, Joanes e Salvaterra até chegarmos as margens do rio Paracauarí em frente a cidade de Soure. 




Depois de uma travessia de "bote", pequena embarcação feita de madeira, típica da região, seguimos pedalando mais 12 km até sujarmos nossos pneus com a fina areia do Pesqueiro. Depois do por-do-sol, escolhemos dormir numa das malocas da praia onde montamos um acampamento de redes e fizemos a ultima refeição do dia (pães, sucos e frutas).



Durante a noite, o sono foi revezado, sempre ficava um sentinela vigiando para não sermos surpreendido pela maré alta, a chuva ou mesmo um rato d'água. 


A chuva anunciou a chegada do sol, era domingo dia do trabalhador, tomamos café com aquele pão quentinho que só encontramos no interior e depois de umas espreguiçadas seguimos pedalando pela húmida estrada onde soprava uma brisa quente . Depois de uma parada pra molhar o bico em Salvaterra, na beira do caminho um refrescante banho de igarapé. Enfim chegamos no Camará com o apetite aberto, logo urgentemente almoçamos um delicioso peixe frito antes de embarcarmos no navio de volta pra Belém.
Foi um final de semana show de pedal!


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os papa léguas

Para a equipe papa-léguas o importante é pedalar, não importa a distancia ou o destino. No ritmo da tranquilidade e do alto astral o grupe segue em frente.

Pode ser viajando ou em passeios na cidade, pode ser em trilhas ou no asfalto da estrada, o prazer de pedalar em grupo é o que interessa.

Componentes: Alexandre de Jesus, Sandra Schwinn, Ronaldinho Anjo, Seu Zezinho, Lennon França, Dona Márcia, Sr. Jairo, Assis Scott, Lupa e Jô.

Seja noite ou seja dia, faça chuva ou faça sol, a equipe Papa-léguas não se intimida com o terreno, forma o pelotão e ganha liberdade nos pedais.

Para participar do grupo não precisa ser ciclista profissional, basta pegar a sua magrela, mande uma boa lubrificada, uma revisão nos freios, uns apertos e vamos gastar os pneus.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Guabas passou por Belém


É assim que chamam os amigos de Andrés Landázuri, ciclo viajante que passou brevemente por aqui, e como em todos os lugares por onde pisa, vai deixando amigos e saudades, ampliando uma rede de vibrações positivas em torno de um propósito muito particular, mas que ensina a todos a não ter medo da vida. Foram quatro dias que mudaram, um pouco, a rotina de nossa família. Entre um momento e outro do nosso quotidiano sagrado, compartilhamos com o irmão sul-americano. Dividir um mínimo fragmento de sua saga de viajante, já foi espaço suficiente para extrairmos conhecimentos que são na verdade lembranças valiosas para toda a vida.


Quando perguntamos quantos quilómetros pedala por dia em média, Andrés responde que depende, se estiver bem disposto e o caminho for plano e calmo pedala até 120 km, mas se tiver muitas subidas ou não estiver bem disposto, pedala só 80 ou 60 km por dia. Tudo também depende do clima, quando chove, neva ou faz muito sol, os cálculos de risco são refeitos e as prioridades mudam, para não transformar a viagem em puro sacrifício. Assim sem regras muito severas, apenas seguindo a disciplina do bom senso, Guabitas já "pedaleou" pela Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Bolívia, Venezuela e pelo próprio Equador.


Andés que é formado em literatura, descreve seus dias de pedaladas nos relatos de seu diário e nas portagens de seu blog http://www.sudamericapedal.blogspot.com/. detalhes que mostram muito mais que as imagens das fotos. Acabou comprando aqui em Belém outra câmera fotográfica, já que a sua antiga foi roubada dentro do navio vindo de Manaus com todas as imagens de sua passagem pela Amazônia. Mas penso que entre os bons e maus momentos, o mais importante é que ele está enriquecendo a sua história de vida.


No sábado dia 17 de abril, o nosso cicloviajante estrangeiro partiu rumo ao nordeste brasileiro, o acompanhamos por 45km até Santa Isabel, e nos despedimos na beira da estrada com a promessa de nos encontramos novamente aqui, em Quito ou em qualquer outra parte do mundo.




domingo, 14 de março de 2010

Pedal solitário



No ultimo domingo resolvi dar uma pedalada mais longa, fui até Mosqueiro de montanbike. Convidei os amigos de pedal mas todos estavam cansados ou ocupados com outros afazeres.  Tudo conspirou para que eu fizesse essa pedalada solitária pela estrada. Só o que posso dizer é que foi um espectáculo. Sai de casa as 5h da madruga. Ainda estava escuro quando passei pelo entroncamento, e tinha pouco trafego. A BR-316 se iluminava a medida que me aproximava do trevo de Mosqueiro. A estrada pra ilha estava uma maravilha, o movimento de carros era quase zero, no começo o sol estava tão baixo. que a mata fazia sombra na pista. E que pista. Não é por acaso que fui ultrapassado por vários ciclistas speeds em treinamento.

Para quem gosta da natureza o dia chegava como uma dádiva. Não dava nem vontade de parar. A viagem até a ilha foi muito tranquila e gostosa. Já na volta enfrentei um grande movimento de veículos. O sol também foi um dos principais motivo das diversas paradas que fui obrigado a fazer no meu retorno, e em função das muitas estacionadas o tempo previsto para chegada atrasou em uma hora. No total foram mais de 140km pedalados. Muitas experiências e imagens que não puderam ser registradas em fotos. Cheguei em casa as 13:30, mas ainda encontrei a família almoçando. Depois fui colocar bolsa de gelo nas pernas.

Isso tudo para mim foi só um treino, uma experiência prática para os dias que eu ainda terei que pedalar solitariamente por alguma estrada desse lindo planeta.







domingo, 7 de março de 2010

O pedal da Pamonha

A desculpa é que estamos com vontade de comer umas pamonhas, mas tem que ser lá no Ponto do Goiano as margens da BR 316.
E antes do dia amanhacer, eu o Paulo Bike e o Mauro Batera pegamos a estrada rumo a Benevides, 35 km de Belém..
Será que gostamos muito de pamonha ou gostamos mesmo é de pedalar na estrada?